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DIOGO CÃO

 

DIOGO CÃO foi um navegador português dos fins da primeira metade do séc. XV, que, no reinado de D. João II, continuou a exploração da costa sudoeste de África. Comandando duas armadas desceu a costa ocidental de África, entre 1482 e 1486, do Cabo de Catarina até à Serra Parda. Partiu de Lisboa na Primavera de 1482 e percorreu a costa que se estende do Cabo Catarina ao Cabo Lobo.

 

Ao entrar na foz do Zaire, enviou embaixadores ao rei do Congo, estabelecendo amistosas e importantes relações com os nativos desse reino.

 

Na segunda viagem, Diogo Cão deixou Portugal no Outono de 1485 e atingiu a Serra Parda, no ano seguinte.

 

Ficou conhecido na história não só pelos seus feitos, mas também porque foi instalando padrões de pedra, que assinalavam os principais pontos atingidos durante as suas duas viagens. O do Cabo Cross encontra-se na Alemanha e os restantes (Cabo Negro, Cabo  de Santa  Maria  e   Foz   do  Zaire)  na

 

Sociedade Portuguesa de Geografia.

 

No regresso da primeira viagem, o rei concedeu-lhe o foro de fidalgo. Após a segunda, recompensou-o com brasão de armas. Atribui-se a tal mercê o equívoco de D. João II pensar que Diogo Cão teria alcançado o extremo de África, feito só realmente concretizado, como se sabe, por Bartolomeu Dias.

Segundo novas investigações historiográficas, Diogo Cão terá feito três viagens e não duas.

Publicado por

Joaquim Matias da Silva

 

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© Joaquim Matias  2008

 

 

 

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