2. Comente a simbologia dos elementos que caracterizam o
espaço, recorrendo, se necessário, a um Dicionário de
Simbologia.
3. Observe o movimento da personagem que primeiro entra
em cena - Pêro Safio.
3.1. Mostre que o seu percurso é o de um "actor"
que prepara "um papel" na peça de Gil Vicente.
3. 2. Sublinhe os elementos que remetem para a
construção do plano teatral da obra.
4. Por sua vez, Bernardim Ribeiro e Paula Vicente
anunciam a intriga amorosa (cenas II e III).
4.1. Justifique.
4.2. Aponte os elementos textuais que caracterizam
fisicamente Bernardim Ribeiro.
4.3. Faça a caracterização psicológica desta personagem.
4.4. Evidencie as linhas do conflito amoroso que o invade.
5. Após reler a cena III, diga que relação se estabelece
entre Pêro Safio e Bernardim Ribeiro.
5.1. Indique a função de Pêro Safio.
5.2. Mostre que Bernardim se destaca como personagem
principal.
5.3. Diga que "papel" cabe a Bernardim na peça Cortes de
Júpiter.
5.4. Indique o valor simbólico do anel que uma moura deverá
entregar à Infanta D. Beatriz.
5.5. Pelas palavras de Pêro Safio, conclua do
agrado/desagrado da presença dos italianos em Sintra.
5.6. Mostre que, através do diálogo
Bernardim/Pêro Safio, se encontram ligadas entre si as
diversas linhas de intriga.
5.7. Verifique que Pêro Safio é uma
personagem claramente vicentina: no nome, na linguagem,
nas atitudes.
5.8. Analise a linguagem de uma das falas
de Bernardim, tendo em conta o seu carácter poético.
6. Na cena IV, saliente os elementos textuais que
definem as linhas gerais da relação entre embaixadores
estrangeiros e "actores" portugueses.
6.l. Defina essa vertente do drama.
6.2. Justifique o motivo da sua inclusão na
peça, tendo em conta o momento político-social
referenciado.
6.3. Identifique jogos de palavras
e respectiva função cómica.
7. Comente a visão apresentada por Chatel acerca do
teatro português (cena V).
7.1. Indique a função desta
personagem.
7.2. Caracterize a relação Chatel/Pêro
Safio.
7.3. Sublinhe as palavras com que
ambos se referem a D. Manuel.
7.4.Comente-as, integrando-as no
contexto político-sodal da época.
7.5. Identifique momentos de ironia.
8. Da leitura das cenas VI-VIII, ponha em evidência:
8.1. A caracterização de D. Manuel,
tendo em conta elementos textuais.
8.2. A relação D Manuel/D. Beatriz.
8.3. O estado emocional de D.
Beatriz.
8.4. A relação D. Beatriz/Paula.
8.5. A função do Bispo de Targa.
8.6. A evolução da personagem Paula.
8.7. O emprego da frase curta
e concisa nas falas de Paula.
8.8. O tom dominante nas falas de D.
Manuel.
9. Num comentário às palavras de D. Manuel, analise o
conflito entre a sua função de rei e a de pai.
10. A saudade, associada ao momento de partida, é
tema recorrente ao longo da literatura.
10.1. Evidencie esta temática na cena
VI.
11. Saudade, amor, morte (simbólica) convergem em D.
Beatriz.
11.1. Mostre que esta associação
segue na linha de uma tradição que começa na Idade
Média, com os poetas trovadorescos.
11.2. Justifique a presença destes
mesmos elementos temáticos em Almeida Garrett.
12. Faça o levantamento de todos os elementos que
permitem caracterizar Portugal no tempo de D. Manuel.
12.1. Redija um texto-síntese.
13. Comente: "...para mim ninguém compõe trovas que
tão bem me saibam como o nosso Gil Vicente nos seus
Autos - que são meu único refrigério e distracção de
tantos cuidados e trabalhos" (5.ª fala de D.
Manuel).
Ato II
1. Caracterize o ambiente do acto II.
2. Comente as palavras de Paula, logo no início: "Comédia,
comédia! Tudo é representar e fingir nesta vida de corte".
3. Refira a função do "bilhete" trazido por um "pajenzito
mourisco" na atmosfera do drama.
3.1. Diga que estado emocional vem
desencadear em Paula.
3.1.1. Aponte marcas formais
justificativas.
4. Indique o "papel" de Paula na Peça "Cortes de
Júpiter".
4.1. Estabeleça o paralelismo entre o
"papel" que aqui representa e o que desempenha na
intriga amorosa.
5. Comente a relação Paula - Gil Vicente.
6. Procure desnudar um aspecto importante do drama,
indicando a razão do desejo de Bernardim - fazer o papel
da moura Tais.
7. Justifique a reacção de Gil Vicente perante as
palavras inesperadas de Bernardim.
8. Indique também as reacções de D. Manuel e de D.
Beatriz.
9. Comente o aparte de Chatel, com que termina o acto II.
Ato III
1. O acto III decorre na "recâmara do Galeão Santa
Catarina".
1.1. Seleccione os elementos
textuais que indiciam o desfecho da acção.
1.2. Refira a simbologia da cor
presente na descrição do espaço.
1.3. Tendo em conta o
desenvolvimento da acção, comente a relação que se
estabelece entre a caracterização do espaço no acto I e
a deste último.
2. Verifique a função das personagens figurantes,
apoiando-se em elementos textuais.
3. Ponha em evidência as marcas formais que, na cena XI,
revelam o conflito de Paula Vicente.
3.1. Expresse, com
clareza, esse conflito, mostrando a transformação
(evolução) da personagem.
4. Através das falas de Bernardim Ribeiro, caracterize o
conceito de amor expresso.
4.1.Estabeleça um
confronto entre aquele conceito de amor e o tema do amor
em Petrarca.
4.1.1. Justifique com
elementos do texto.
5. Integrada no momento da acção, comente a fala de
Paula: "Nossa é a desonra e a morte".
6. Mostre como o desmaio de D. Beatriz, na penúltima
cena, segue a linha de caracterização desta personagem.
7. Analise o tema do remorso em D. Manuel, tendo em
conta o social e o individual.
8. Estabeleça a relação entre a passagem do tempo e a
construção dos três actos.
9. Comente a seguinte afirmação: "Qualquer que seja a
perspectiva, teatro é sempre espectáculo e, logo, um
facto social".
10. Saliente marcas românticas ao longo da obra,
procurando enquadrá-la numa tradição que vai da
tragicomédia vicentina ao drama romântico.
III.
ATIVIDADES EXTRALETIVAS
Pesquisa
* Procure, num Dicionário de Literatura, os artigos:
Petrarquismo e Dantismo; Romantismo.
* Organize, num texto pequeno mas claramente redigido,
as ideias fundamentais relativas a cada um desses
artigos.
*
Tendo em conta a interdisciplinaridade com a disciplina
de História, investigue a Época de D. Manuel l.
* Faça uma pesquisa etnográfica sobre Sintra.
• Prepare uma visita de estudo a locais referendados no
texto.
(inUm Auto de Gil Vicente , de Almeida Garrett -
Leitura crítica e Sugestões didácticas de Manuel dos
Santos Rodrigues e Maria Leonor Sardinha)