* O Ano de 1993, Lisboa:
Futura, 1975; Caminho, 1987
Crónica,
Ensaio, Conferências, Memórias
* Deste Mundo e Do Outro. Lisboa:
Arcádia,1971;Caminho, 1986
* A Bagagem do Viajante. Lisboa: Futura, 1973;
Caminho,1986
* As Opiniões que o DL Teve. Lisboa: Seara Nova/
Futura, 1987
* Os Apontamentos. Lisboa: Seara Nova, 1976;
Caminho, 1990
* A Estátua e a Pedra, 1966
* Moby Dick em Lisboa. Lisboa, Expo'98,
1996
* Folhas Políticas (1976-1998),
1999 * Saramago na Universidade, 1999 * Aquí soy Zapatista, 2000 * Andrea Mantegna. Un'etica, un'estetica, 2002 * El Nombre y la Cosa, 2006 * As Pequenas Memórias, 2006
Viagens
* Viagem a Portugal. Lisboa: Círculo de
leitores,1981; Caminho, 1984
Teatro
* A Noite. Lisboa:
Caminho,1979
* Que Farei com Este Livro?. Lisboa: Caminho,
1980
* A Segunda Vida de Francisco de Assis. Lisboa:
Caminho, 1987
* In Nomine Dei. Lisboa: Caminho,1993
* Don Giovanni ou o
Dissoluto Absolvido: Caminho, Março 2005
Diário
* Cadernos de Lanzarote I . Lisboa: Caminho, 1994
* Cadernos de Lanzarote II. Lisboa: Caminho, 1995
* Cadernos de Lanzarote III. Lisboa: Caminho,
1996
* Cadernos de Lanzarote IV. Lisboa: Caminho, 1997
* Cadernos de Lanzarote V. Lisboa: Caminho, 1998
Os Cadernos de Lanzarote são uma
espécie de diário que Saramago começou a escrever quando
se mudou para a Ilha de Lanzarote, no arquipélago das
Ilhas Canárias, por alturas da censura feita ao seu livro O
Evangelho Segundo Jesus Cristo pelo governo
português. Segundo as próprias palavras de Saramago,
tudo começou assim: "Em Janeiro a casa ainda estava em
acabamento, meus cunhados María e Javier, com a
participação simbólica de Luís e Juan José, trouxeram-me
de Arrecife um caderno de papel reciclado. Achavam eles
que eu deveria escrever sobre os meus dias de Lanzarote,
ideia, aliás, que coincidia com a que já me andava pela
cabeça.
A oferta porém tinha uma condição: que eu não me
esquecesse de, de vez em quando, mencionar-lhes os nomes
e os feitos..."
Como todos pensam que escrever um diário (e
publicá-lo) é "um exercício de narcisismo a frio",
Saramago procura dissipar essa ideia, dizendo que "este Narciso
que hoje se contempla na água desfará amanhã com a sua
própria mão a imagem que o contempla.
Conto
* Objecto Quase. Lisboa: Moraes, 1978; Caminho,
1984
* Poética dos Cinco Sentidos - obra colectiva- , “O Ouvido”. Lisboa: Bertrand,
1979
* O Conto da Ilha Desconhecida. Lisboa: Pavilhão de
Portugal na Expo 98/ Assírio & Alvim, 1997
* A Maior Flor do Mundo. Lisboa, 2001
Romance
* Terra do Pecado (1947). Lisboa: Caminho, 1997
* O Embargo, Lisboa, Estúdios Cor, 1973
* Manual de Pintura e Caligrafia. Lisboa: Moraes,
1977; Caminho: 1983
* Levantado do Chão. Lisboa: Caminho, 1980
* Memorial do Convento. Lisboa: Caminho, 1982
* O Ano da Morte de Ricardo Reis. Lisboa:
Caminho, 1984
* A Jangada de Pedra. Lisboa: Caminho, 1986
* História do Cerco de Lisboa. Lisboa: Caminho,
1989
* O Evangelho Segundo Jesus Cristo. Lisboa:
Caminho, 1991
* Ensaio sobre a Cegueira. Lisboa: Caminho, 1995
* Uma voz contra o silêncio, Lisboa, Caminho, 1998
* Todos os Nomes. Lisboa: Caminho, 1997
* Obra completa. Porto: Lello & Irmão, 1991
* A Caverna. Lisboa: Caminho, 2000
* O Homem Duplicado. Lisboa: Caminho, 2002
* Memorial do Convento (Edição Especial). Lisboa:
Caminho, 2002
* Ensaio Sobre a Lucidez. Lisboa: Caminho, 2004
* As Intermitências da Morte.
Lisboa: Caminho, Nov. 2005
O seu romance Memorial do
Convento foi adaptado a ópera pelo compositor
italiano Azio Corghi, com o título Blimunda. A
estreia mundial, com encenação de Jerôme Savary,
realizou-se no Teatro alla Scala, Milão, em 20 de Maio
de 1990.
Também da peça In Nomine Dei
foi extraído um libreto, o da ópera Divara,
estreada em Munster (Alemanha), em 31 de Outubro de
1993, com música de Azio Corghi e encenação de Dietrich
Hilsdorf. Igualmente de Azio Corghi é a música da
cantata A Morte de Lázaro sobre textos de
Memorial do Convento, O Evangelho Segundo Jesus
Cristo e In Nomine Dei, interpretada pela
primeira vez em Milão, na igreja de San Marco, em 12 de
Abril de 1995.
Ainda de Azio Corghi é a música da
cantata sobre O Ano de 1993, interpretada pela
primeira vez em Florença, em 8 de Junho de 1999.
Da obra teatral Don Giovanni ou
o Dissoluto Absolvido foi extraído o libreto da
ópera de Azio Corghi Il Dissoluto Assolto,
estreada em Lisboa, em 18 de Março de 2006, no Teatro
Nacional de São Carlos.
O romance A Jangada de Pedra
foi adaptado ao cinema pelo realizador holandês George
Sluizer em 2002, com o título de Het Stenen Vlot
Spoorloos.