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O DESASTRE DA EXPEDIÇÃO A TÂNGER

 

No dia 22 de Agosto de 1437 largou de Lisboa uma armada, comandada pelo infante D. Henrique, cujo propósito era o de proceder à conquista de Tânger, de maneira a consolidar a presença portuguesa em Marrocos.

 

A expedição chegou a Ceuta cinco dias depois, dividindo-se aí as forças atacantes: o infante D. Fernando conduziu a armada e uma parte das hostes; a maioria, todavia, seguiu por terra, através das montanhas do Rife, sob o comando de D. Henrique. A excursão durou cerca de um mês, cansando os homens e dando tempo às autoridades de Tânger para preparar a defesa da cidade.

 

A expedição chegou a Ceuta cinco dias depois, dividindo-se aí as forças atacantes: o infante D. Fernando conduziu a armada e uma parte das hostes; a maioria, todavia, seguiu por terra, através das montanhas do Rife, sob o comando de D. Henrique. A excursão durou cerca de um mês, cansando os homens e dando tempo às autoridades de Tânger para preparar a defesa da cidade. Outros problemas se verificaram ainda, nomeadamente, falta de artilharia pesada, escadas pequenas e homens em número insuficiente. Daí que tenha sido com relativa facilidade que os mouros cortaram a ligação entre a armada lusa e o grupo de D. Henrique.

 

O contingente português conseguiu evitar a sua total aniquilação mediante a promessa, feita por D. Henrique, de abandonar Ceuta. A palavra do infante não foi, porém, bastante para sossegar os espíritos dos muçulmanos, pelo que o infante D. Fernando ficou retido como refém. De regresso ao Reino, D. Henrique nunca justificou cabalmente as suas responsabilidades no fracasso.

Tânger.

 

No que tocava à libertação de D. Fernando,  mediante  a  cedência de  Ceuta, nunca se chegou a alcançar consenso, acabando o infante por morrer no cativeiro, na cidade de Fez, a 7 de Julho de 1443.

 

A preparação da expedição e desastre experimentado em Tânger foram alguns dos factores que condicionaram a interrupção dos descobrimentos marítimos portugueses entre os anos de 1436 e 1441.

 

(in  CD Multimédia Reis e Rainhas de Portugal - DN)

 

Publicado por

Joaquim Matias da Silva

 

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