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José Saramago

 

 

JOSÉ DE SOUSA SARAMAGO

 

 

BIOBIBLIOGRAFIA

 

 

 

 

16 de Novembro de 1922

 

Nasce na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no seio de uma família pobre. O registo oficial menciona como  data de nascimento 18 e não 16 de Novembro. A razão para a discrepância de dois dias é a habitual: o registo foi feito fora do prazo legal e, para não pagarem a multa, os pais alteraram a data.

O menino estava destinado a ser "José de Sousa", como o pai, já que a mãe, Maria da Piedade, não possuía nenhum apelido que pudesse deixar de herança ao filho. Porém, por motivos nunca esclarecidos, o funcionário do registo civil enganou-se e acrescentou a alcunha "Saramago" (designação de uma variedade de ervas daninhas), por que era conhecida a família,  ao nome do pequeno José. E assim ficou José de Sousa Saramago. 

Os seus avós maternos, Josefa da Conceição e Jerónimo Melrinho, assim como os pais, Maria da Piedade e José de Sousa, irão ser uma referência para Saramago.

 

 

Avós maternos de Saramago

 

 

 

Pais de Saramago

1924

 

 

Saramago com a mãe, junto à porta da casa térrea onde nasceu, na Azinhaga.

 

 

Ainda não tinha  3 anos de idade, quando os seus pais partem para Lisboa, em busca de uma vida melhor. O pai ingressara na Polícia de Segurança Pública, mas as dificuldades económicas mantêm-se. Pouco depois, o seu único irmão, Francisco, dois anos mais velho, morreu, vítima de uma broncopneumonia.

Embora tivessem sido numerosas, e às vezes até prolongadas, as suas estadas na aldeia natal, é na capital portuguesa que passa boa parte da sua vida.

 

Estudos

Com efeito, é em Lisboa que, em 1929, inicia os seus estudos primários, matriculando-se, depois, no Liceu Gil Vicente. Vem-lhe dessa altura o gosto pela leitura: sem acesso a livros, passava a pente fino as páginas do "Diário de Notícias".

Desde cedo demonstra gosto pelos estudos, mas aos doze anos, por problemas económicos, e para garantir o seu sustento, o menino José Saramago vê-se obrigado a transferir-se para uma escola técnica, a Escola Industrial Afonso Domingues, com o único intuito de tirar um curso que lhe propiciasse a entrada imediata no mundo do trabalho.



 

 

 

 

José Saramago aos 6, 8 e 10 anos de idade.

1939

Conclui o curso de Serralharia Mecânica e, logo de seguida, começa a trabalhar como serralheiro mecânico nos Hospitais Civis de Lisboa.

 

 

Caderneta do aluno - Saramago era um aluno mediano, obtendo no Curso de Serralharia Mecânica a média de 11 valores.

 

 

Impossibilitado de ingressar na universidade, devido a dificuldades de ordem económica, Saramago procura, por meio da leitura, melhorar a sua formação intelectual. Aos 18 anos era um frequentador assíduo, nocturno, da Biblioteca Municipal Central do Palácio das Galveias. É aí que lê um pouco de tudo, estuda e inicia o seu contacto com a literatura.

 

 

Biblioteca Municipal Central do Palácio das Galveias, Lisboa.

 

1942

 

Aos 18 anos, quando ainda era serralheiro mecânico e ganhava  cerca de 8$00 por dia.

 

Tendo sido apreciada e reconhecida a sua capacidade de autodidactismo, é  transferido para os serviços administrativos dos Hospitais Civis de Lisboa e, no ano seguinte, passa a trabalhar na Caixa de Abono de Família da Indústria da Cerâmica.

 

1944 

 

 

Casa com a pintora Ilda Reis, de quem se divorciará em 1970.

 

 

 

1.º casamento de José Saramago.

 

1947

 

Nasce a filha Violante e nesse mesmo ano, afirmando-se como um caso paradigmático de escritor autodidacta, Saramago publica a primeira novela, Terra do Pecado. Havia-lhe Saramago atribuído outro título - A Viúva -, mas o editor propôs "Terra do Pecado" e assim ficou. Naturalmente o livro passou despercebido e foi esquecido. O próprio autor retirou-o da sua bibliografia e só em 1997 ele voltará a ser lembrado.
 

 

 

Na praia com a mulher Ilda e a filha Violante: foto de 1950.

 

1949

 

Escreve outra novela, Clarabóia, que permanece inédita. O manuscrito, entregue a uma editora para apreciação, por lá ficou perdido e só em 1990 reapareceu. Depois desta experiência negativa, Saramago interrompe a escrita, que só retomará 19 anos depois da publicação de Terra do Pecado. Saramago atribui todo esse tempo de silêncio literário (de 1947 até 1966)  ao facto de não ter o que dizer.

Ainda no ano de 1949, por ter apoiado a campanha de Norton de Matos à Presidência da República, perde o emprego na caixa de Abono de Família da Indústria da Cerâmica.

 

 

1950 

 

 

Neste ano conseguiu ingressar na Caixa de Previdência da Companhia Indústrias Metálicas Previdente, onde permanecerá até 1959.

 

1955

 

Começa a colaborar com a Editorial Estúdios Cor.

 

 

1959

(Envereda pela literatura)

 

Passa a dedicar-se exclusivamente à literatura, quando assume o lugar de Nataniel Costa como editor literário na Editorial Estúdios Cor. Aí  trabalhará em exclusivo até 1971, ou seja, durante 12 anos, exercendo funções de direcção literária e de produção.

 

 

1966 



 

 

Troca a prosa pela poesia e  edita o seu primeiro livro de poesia - Os Poemas Possíveis.

Daí em diante a escrita tornou-se uma actividade permanente.

 

1968

(Inicia a actividade jornalística e dá-se a adesão ao Partido Comunista)

 

Inicia a actividade jornalística, ingressando no "Diário de Notícias" e publicando textos de crítica literária na revista "Seara Nova". Em 1972 e1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o  "Suplemento Literário" daquele vespertino. Colaborou também com a revista Arquitectura (1974) e pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores.  Entretanto, em 1969, aderiu ao Partido Comunista Português, ao qual permaneceu fiel até hoje. No entanto, em 1988 foi um dos subscritores do "documento da terceira via".

 

A partir de 1975

 

 

Após o 25 de Abril chegou a trabalhar no Ministério da Comunicação Social, como assessor. Também nessa altura coordenou uma equipa de dinamização cultural no Fundo de Apoio aos organismos Juvenis (FAOJ). 

Entre Abril e Novembro de 1975 regressa ao "Diário de Notícias", como director-adjunto. Em 25 de Novembro desse ano, porém, os militares portugueses intervêm na publicação, em reacção ao que consideravam ser os excessos da Revolução dos Cravos, demitindo vários funcionários, entre eles Saramago, o qual resolve, então, dedicar-se apenas à literatura, substituindo de vez o jornalismo pelo ficcionismo: “(...) Estava a espera de que as pedras do puzzle do destino – supondo-se que haja destino, não creio que haja – se organizassem. É preciso que cada um de nós ponha a sua própria pedra, e a que eu pus foi esta:  ' Não vou procurar trabalho ', disse Saramago em entrevista à revista Playboy, em 1988.

Desde 1976 passa, então, a viver exclusivamente do seu trabalho literário, procurando subsistir fazendo traduções - note-se que em 30 anos (entre 1955 e 1985) traduz 47 livros, como se pode confirmar nesta lista de obras traduzidas por Saramago.

 

 

1971-77

 

 

Da experiência vivida nos jornais, restaram quatro crónicas: Deste Mundo e do Outro (1971); A Bagagem do Viajante (1973); As opiniões que o DL teve (1974); e Os Apontamentos (1976). Porém, não foram as crónicas, nem os contos, nem a poesia, nem tão-pouco o teatro os responsáveis por fazer de Saramago um dos autores portugueses de maior destaque - cabe esse papel aos seus romances, género a que retorna em 1977.

 

1977- 80

 

Três décadas depois de publicado Terra do Pecado, Saramago volta ao mundo da prosa ficcional com Manual de Pintura e Caligrafia. Mas, ainda não foi aí que o autor definiu o seu estilo. As marcas características do estilo saramaguiano só apareceriam com Levantado do Chão (1980), livro no qual o autor retrata a vida de privações da população pobre do Alentejo, resultado da sua convivência, durante alguns meses de 1976, com os trabalhadores da União Cooperativa de Produção Boa Esperança, em Lavre, Montemor-o-Novo.

 

 

1982

 

 

Publica Memorial do Convento, livro que conquista definitivamente a atenção de leitores e críticos. Nele, Saramago mistura fatos reais com personagens inventados: o rei D. João V e Bartolomeu de Gusmão, com a misteriosa D. Blimunda e o operário Baltazar, por exemplo.

1980-91

 

De 1980 a 1991, o autor traz a lume mais quatro romances que continuam a remeter para factos da realidade material, mas problematizando a interpretação da "história" oficial: O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984) - obra cuja acção gira em torno das andanças do heterónimo de Fernando Pessoa por Lisboa; A Jangada de Pedra (1986) - metáfora da Península Ibérica que se solta do resto da Europa e navega pelo Atlântico; História do Cerco de Lisboa (1989) - onde um revisor é tentado a introduzir um "não" no texto histórico que corrige, mudando-lhe o sentido; e O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) - romance em que os livros sagrados são reescritos sob a óptica de um Cristo humanizado, constituindo-se como a sua obra mais controversa e mais incómoda para os sectores mais tradicionais da sociedade portuguesa.

 

 

 

 

 

1985-1994

 

Foi presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

 

 

1988

 

Casamento de José Saramago com a jornalista e tradutora espanhola María del Pilar del Río Sánchez.

 

Casa-se com a jornalista e tradutora espanhola María del Pilar del Río Sánchez, que conheceu em 1986, ao lado da qual continua a viver, em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, desde 1992, ano em que, relembre-se, no seguimento da polémica com a publicação do seu livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo, a sua candidatura ao Prémio Literário Europeu foi vetada pelo então Subsecretário de Estado da Cultura, Sousa Lara.

 

8 de Outubro de 1998

 

 

 

 

Leia o discurso de Saramago, em Estocolmo

 

 

 

A Academia Sueca atribuiu-lhe o Prémio Nobel de Literatura.

A 3 de Dezembro desse ano, o Presidente da República, Jorge Sampaio, concedeu-lhe, a título excepcional, o Grande Colar da Ordem de Santiago da Espada, distinção reservada tradicionalmente a chefes de estado.

 

 

A 10 de Dezembro de 1998, José Saramago recebe, no  Stockholm Concert Hall, o Prémio Nobel da Literatura, das mãos do rei Gustavo XVI da Suécia.

1995-2005

 

Saem do prelo mais seis romances, com os quais Saramago inicia uma nova fase da sua escrita, em que os enredos já não se desenrolam em locais ou épocas determinados e em que as personagens dos anais da história primam, agora, pela ausência, enveredando, antes, o escritor, de forma mais investigativa, pelos caminhos da sociedade contemporânea: Ensaio Sobre a Cegueira (1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2001); O Homem Duplicado (2002); Ensaio Sobre a Lucidez (2004); e As Intermitências da Morte (2005).

 

 

Depois de  2005

 

Vai construindo a sua obra literária (veja, aqui, a lista completa das suas obras)  e ganhando projecção, nacional e internacional, acumulando prémios e homenagens (consulte, aqui, a lista desses prémios e homenagens).

 

 

 

JMS

 

Saramago é conhecido por utilizar frases e períodos compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional. Os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros: este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de consciência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento. Muitas das suas "sentenças" ocupam mais de uma página, usando vírgulas onde a maioria dos escritores usaria pontos finais. Da mesma forma, muitos dos seus parágrafos ocupariam capítulos inteiros de outros autores. Apesar disso o seu estilo não torna a leitura mais difícil, os seus leitores habituam-se facilmente ao seu ritmo próprio.

 

Estas características tornam o estilo de Saramago único na literatura contemporânea. Por isso, é considerado por muitos críticos um mestre no tratamento da língua portuguesa. Em 2003, o crítico norte-americano Harold Bloom, no seu livro Genius: A Mosaic of One Hundred Exemplary Creative Minds ("Génio: um mosaico de cem mentes criativas exemplares"), considerou José Saramago "o mais talentoso romancista vivo no mundo actual" (tradução livre de the most gifted novelist alive in the world today), referindo-se a ele como "o Mestre". Declarou ainda que Saramago é "um dos últimos titãs de um género literário que se está desvanecendo".

(in Wikipédia)

 

José Saramago é Doutor «Honoris Causa» pelas Universidades de Turim (Itália), Sevilha (Espanha), de Manchester (Reino Unido), de Castilla-La Mancha (Espanha), de Brasília (Brasil), de Évora (Portugal), de Rio Grande do Sul (Brasil), de Minas Gerais (Brasil), de Las Palmas de Gran Canaria (Espanha), Politécnica de Valência (Espanha), Fluminense (Brasil), de Nottingham (Reino Unido), de Santa Catarina (Brasil), Michel de Montaigne – Bordéus (França), de Massachussets, Dartmouth (Estados Unidos da América), de Salamanca (Espanha), de Santiago (Chile), de la República del Uruguay (Uruguai), de Roma Tre (Itália), de Granada (Espanha), Carlos III (Espanha), Universitá per Stranieri di Siena (Itália), de Alberta (Canadá), Autónoma do Estado de México Toluca (México), de Tabasco (México), de Buenos Aires (Argentina), Charles-de-Gaulle – Lille 3 (França), de Alicante (Espanha), de Coimbra (Portugal), Autónoma de Madrid (Espanha), de El Salvador (São Salvador), Nacional (Heredia - Costa Rica), de Estocolmo (Suécia), Nacional de Irlanda (Dublin). Total: 35

 

É ainda, Membro «Honoris Causa» do Conselho do Instituto de Filosofia do Direito e de Estudos Histórico-Políticos da Universidade de Pisa (Itália); Membro correspondente da Academia Argentina de Letras; Membro do Patronato de Honra da Fundação César Manrique, Lanzarote (Canárias); Membro da Academia Europeia de Yuste (Espanha); «Beca de Honor» da Residência de Estudantes da Universidade Carlos III (Espanha); Sócio Honorário da Academia de Ciências de Lisboa; Membro da Academia Internacional de Humanismo (Amherst, Estados Unidos da América); Membro Honorário do Instituto Caro Y Cuervo, de Bogotá (Colômbia); Membro titular da Academia Europeia das Ciências, das Artes e das Letras, de Paris (França); Membro do Conselho do Futuro (UNESCO), Paris; Membro da Academia da Latinidade; Membro da Academia do Mediterrâneo; Sócio Honorário da Associação Provincial de Sevilha de Amizade com o Povo Sahauri (Espanha); Professor Coordenador Honorário do Instituto Politécnico de Leiria (Portugal); Presidente Honorário de Son Latinos (Espanha); Presidente Honorário da Fundación Alonso Quijano (Málaga); Académico Honorário da Academia Canaria de la Lengua (Canárias); Presidente Honorário da Fundação Centro José Saramago (Castril – Espanha); Membro do Comité de Honor da Fundação Rafael Alberti; Membro do Conselho Supremo das Academias de Colômbia; Membro Honorário do Centro Nacional de Cultura (Lisboa); Membro Honorário do Conselho Consultivo do Brussels Tribunal.

 

Além de inúmeras intervenções no seu próprio país, participou em congressos, seminários, colóquios e outras manifestações de similar natureza nos seguintes países e lugares:
Alemanha - Aachen, Bad Homburg, Berlim, Bona, Colónia, Dortmund, Duisburgo, Frankfurt, Furth, Hamburgo, Leipzig, Leverkusen, Munique, Offenbach, Weimar, Wolfenbütel;
Andorra - Andorra la Vieja;
Angola - Luanda;
Argentina - Buenos Aires, Rosario, San Isidro;
Áustria - Salzburgo;
Bélgica - Antuérpia, Bruxelas;
Brasil - Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Niterói, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Paulo;
Cabo Verde - Cidade da Praia, Mindelo;
Canadá - Edmonton, Otawa, Toronto;
Chile - Santiago;
China - Beijing, Macau;
Costa Rica - Heredia, San Jose;
Cuba - La Habana;
Colômbia - Bogotá;
El Salvador - San Salvador;
Equador - Quito, Guayaquil;
Espanha - Adeje, Albacete, Alicante, Ávila, Badajoz, Baeza, Barcelona, Bilbau, Brieva, Cádiz, Cáceres, Córdova, Corunha, Cuacos de Yuste, El Escorial, Ferrol, Gandía, Gerona, Granada, Huelva, La Laguna, Las Palmas, Madrid, Málaga, Maó, Mollina, Múrcia, Orellana la Vieja, Ourense, Oviedo, Palma de Mallorca, Parla, Pontevedra, Pote, Pozo de Tío Raimundo, Puerto de la Cruz, Puerto de Santa María, Salamanca, San Sebastian, Segóvia, Sevilha, Sitges, Sória, Valência, Vigo, Vitória;
Estados Unidos da América - Amherst, Boston, Cambridge, Dartmouth, Irvine, Los Angeles, Newark, New Bedford, New Haven, New York, Providence, Santa Barbara, Washington;
França - Aix-en-Provence, Arles, Bordéus, Clermont-Ferrand, Estrasburgo, Grenoble, Lille, Montmorillon, Montpellier, Paris, Poitiers, Villiers-sur-Marne;
Grécia - Atenas, Delos, Mikonos, Patras, Tinos;
Guatemala - La Antígua;
Hungria - Budapeste;
Irlanda - Dublin;
Islândia - Reykjavik;
Itália - Alba, Bérgamo, Bolonha, Catânia, Chieti, Ferrara, Florença, Génova, Lecce, Mântua, Milão, Nápoles, Pádua, Palermo, Parma, Penne, Perúgia, Pescara, Pessione di Chieri, Pisa, Pontedera, Roma, Siena, Taormina, Trieste, Turim, Varese, Veneza, Viterbo, Zafferana;
México - Cidade de México, Guadalajara, Morelia, San Cristobal de las Casas, Toluca, Monterrey;
Moçambique - Maputo;
Noruega - Oslo;
Palestina - Ramala;
Holanda - Amsterdão;
Peru - Lima;
Reino Unido – Bristol, Edimburgo, Londres, Manchester, Northampton;
República Checa – Praga;
República Dominicana – Santo Domingo;
Rússia – Moscovo;
Suécia – Estocolmo, Gotemburgo, Upsala;
Suíça – Genebra, Zurique;
Timor Lorosae – Dili;
Uruguai – Montevideu;
Uzbequistão – Samarcanda, Tashkent;
Venezuela – Caracas.

 

 

 

Publicado por Joaquim Matias da Silva

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